Laudos de segurança do trabalho: quais a empresa deve ter?

Laudos de segurança do trabalho

A segurança do trabalho é uma prioridade inquestionável para empresas que prezam pela segurança e bem-estar de seus colaboradores. Nesse contexto, os laudos de segurança do trabalho desempenham um papel fundamental. 

Descubra neste artigo quais são os laudos essenciais que toda empresa deve possuir para garantir um ambiente laboral seguro e em conformidade com as normas vigentes.

O que é laudo de segurança do trabalho?

Os laudos de segurança do trabalho são documentos técnicos elaborados por profissionais especializados, visando avaliar as condições do ambiente laboral e identificar possíveis riscos à saúde e integridade dos trabalhadores. 

Esses laudos são essenciais para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, bem como para assegurar a conformidade da empresa com as normas regulamentadoras.

O laudo de segurança do trabalho abrange diversos aspectos, como análise ergonômica, avaliação de agentes químicos, físicos e biológicos, além de medidas de prevenção e controle. Ele é, portanto, uma ferramenta vital para o estabelecimento de ambientes laborais seguros e saudáveis.

Quem faz o laudo SST?

A responsabilidade pela elaboração do Laudo de Segurança do Trabalho recai sobre profissionais qualificados e habilitados, como engenheiros de segurança do trabalho e médicos do trabalho. 

Esses especialistas possuem o conhecimento técnico necessário para realizar uma avaliação abrangente do ambiente laboral, identificando riscos e propondo medidas preventivas.

É fundamental que a empresa contrate serviços de profissionais qualificados para a elaboração desses laudos, assegurando assim a sua validade e conformidade com as normas regulamentadoras. 

A parceria com uma consultoria especializada pode facilitar esse processo, proporcionando expertise e garantindo um ambiente de trabalho seguro e em conformidade com a legislação.

Qual a validade dos laudos de SST?

A validade dos laudos de segurança do trabalho pode variar de acordo com o tipo de avaliação realizada e com critério do responsável pela elaboração embasado pelas normas vigentes

Alguns laudos, como os de insalubridade e periculosidade, Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) podem ter validade anual ou bienal, e devem ser atualizados periodicamente.

É crucial que as empresas estejam atentas aos prazos de validade de seus laudos de segurança do trabalho, garantindo sua renovação dentro dos prazos estabelecidos. A não renovação pode acarretar em multas e, mais importante, colocar em risco a saúde e segurança dos colaboradores.

Quais são os laudos de segurança do trabalho obrigatórios?

A conformidade com as normas regulamentadoras é crucial para as empresas que buscam garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. Conhecer os principais laudos de segurança do trabalho obrigatórios é o primeiro passo para assegurar o cumprimento das normas e promover o bem-estar dos colaboradores.

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um laudo que visa identificar, avaliar e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Este documento é essencial para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, além de proporcionar diretrizes para a implementação de medidas corretivas e preventivas.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 

O PCMSO é um laudo que estabelece diretrizes para a preservação da saúde dos trabalhadores, por meio de ações como exames médicos (admissionais, periódicos, mudança de risco, retorno ao trabalho e demissionais), controle de exposição a agentes nocivos e implementação de medidas preventivas. 

Este programa é essencial para detectar precocemente possíveis problemas de saúde relacionados ao ambiente de trabalho.

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)

O LTCAT é um laudo técnico que avalia as condições ambientais nas quais os colaboradores desempenham suas atividades. Este documento é crucial para determinar a existência de atividades insalubres ou perigosas, subsidiando, assim, a elaboração de outros laudos, como os de insalubridade e periculosidade.

Laudo de Insalubridade

O Laudo de Insalubridade identifica e classifica as atividades ou operações que expõem os trabalhadores a agentes prejudiciais à saúde. Este laudo é essencial para estabelecer as condições de trabalho que podem garantir o pagamento de adicional de insalubridade aos colaboradores expostos a esses agentes.

Laudo de Periculosidade

O Laudo de Periculosidade identifica as atividades ou operações que colocam os trabalhadores em situação de risco iminente. Este laudo é essencial para estabelecer as condições que garantem o pagamento do adicional de periculosidade aos colaboradores envolvidos nessas atividades.

Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

A Análise Ergonômica do Trabalho avalia as condições ergonômicas nas quais os colaboradores desempenham suas funções. Este laudo é fundamental para identificar riscos relacionados à ergonomia, como esforços repetitivos e posturas inadequadas, visando a implementação de melhorias no ambiente de trabalho.

Em síntese, a elaboração e atualização destes laudos de segurança do trabalho são imperativas para as empresas que buscam a excelência em segurança ocupacional

Ao compreender a importância de cada laudo e assegurar sua implementação, as empresas não apenas cumprem com as exigências legais, mas também promovem um ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo para todos os colaboradores.

Como a Dili pode ajudar a sua empresa

A Dili é uma empresa prestadora de serviços na área de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) comprometida em levar serviços com excelência, agilidade e constância. Temos como propósito prevenir doenças ocupacionais, acidentes de trabalho e proteger a integridade física do trabalhador.

Se quiser tornar a segurança e a saúde partes fundamentais da sua empresa, somos a parceira ideal. Você pode entrar em contato conosco hoje e dar esse passo essencial para a valorização de profissionais e vidas da sua organização.

Se quer saber mais sobre segurança do ambiente de trabalho, não deixe de conferir o blog da Dili!

Programa de Conservação Auditiva: o que é e como elaborar

Conservação auditiva.

O ambiente de trabalho pode provocar a exposição do trabalhador a diferentes riscos ocupacionais. Um deles é a exposição ao ruído, que pode provocar a perda auditiva. 

Como forma de reduzir ou eliminar este problema, há o PCA, que visa prevenir a perda auditiva relacionada ao trabalho e evitar quedas na produtividade do trabalhador. Trouxemos hoje, o que é o Programa de Conservação Auditiva e como elaborar um dentro da sua organização. Boa leitura! 

O que é o Programa de Conservação Auditiva?

O Programa de Conservação Auditiva (PCA) é uma abordagem sistemática e preventiva adotada por organizações para proteger a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis elevados de ruído no ambiente de trabalho. Como qualquer programa de saúde e segurança no trabalho, o PCA deve ser contínuo e implementado em todos os setores da empresa que a pressão sonora ultrapassar 85 decibéis (dB), limite estabelecido pela Norma Regulamentadora 15 (NR 15)

Seu principal objetivo é prevenir a perda auditiva induzida por exposição ao som excessivo, que pode resultar de atividades laborais que envolvem máquinas, equipamentos ou ambientes ruidosos. 

Qual o papel desse programa para a segurança do trabalho? 

Por ser uma das responsáveis por diminuir a exposição ao ruído, o PCA tem importante papel para a segurança do trabalho. 

Ao identificar e mitigar os riscos relacionados à exposição prolongada a níveis elevados de ruído, o programa contribui significativamente para a prevenção de danos auditivos e, por conseguinte, reduz o impacto negativo na qualidade de vida dos trabalhadores. 

Além disso, a implementação de medidas preventivas, como a disponibilização de equipamentos de proteção auditiva e a conscientização por meio de programas educacionais, demonstra o comprometimento da organização com a segurança e o bem-estar de seus funcionários.

Quando o PCA é obrigatório?

Como falamos acima, o PCA deve ser elaborado sempre que for identificado ruídos acima de 85 decibéis (dB) no ambiente de trabalho. Dessa forma, como forma de garantir sua obrigatoriedade, a Norma Regulamentadora 07 (NR 07) estabelece a elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). 

A norma estabelece, ainda, diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamentos da audição nos trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados.

Quem pode fazer o programa de conservação auditiva?

O programa deve ser desenvolvido por profissionais que tenham conhecimento sobre os componentes do PCA. Entre os profissionais que podem estabelecer os procedimentos, estão:

  • engenheiros de segurança no trabalho;
  • técnicos em segurança do trabalho;
  • fonoaudiólogos;
  • médicos do trabalho;
  • enfermeiros do trabalho. 

Qual a validade do Programa de Conservação Auditiva?

O prazo de validade do PCA é indeterminado, entretanto recomenda-se que seja feita uma avaliação anual do programa ou quando houver mudanças estruturais que impliquem alterações na exposição ao ruído. As avaliações periódicas dos níveis de ruído no ambiente de trabalho, a revisão e atualização das medidas de controle são essenciais para garantir sua eficácia.

Como montar um programa de conservação auditiva?

Por envolver uma abordagem sistemática e cuidadosa, a DILI trouxe um passo a passo de como montar um Programa de Conservação Auditiva (PCA) dentro da sua organização. 

Identifique os riscos do ambiente de trabalho

Antes de implementar qualquer programa de saúde e segurança no trabalho dentro de uma empresa, é fundamental identificar os riscos do ambiente de trabalho. Para isso, uma boa dica é perguntar aos empregados se eles conseguem conversar normalmente a meio metro de distância, se o ruído atrapalha suas atividades ou se percebem zumbidos. 

Além disso, devem ser coletadas algumas informações, como: 

  • identificação das fontes ou circunstâncias;
  • descrição de riscos gerados pelos perigos;
  • indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos;
  • descrição de medidas de prevenção implementadas. 

Avalie o nível de exposição ocupacional

Além de identificar os riscos, deve-se avaliar o nível de exposição ocupacional. Para realizar essa avaliação, é necessário conduzir medições precisas dos níveis de ruído presentes nos diversos setores e processos de trabalho. Isso pode ser realizado por meio de equipamentos de monitoramento acústico, como decibelímetros. 

Realize audiometrias

Como forma de garantir a saúde de todos os colaboradores, é preciso realizar audiometrias em seus exames ocupacionais. Este exame deve ser feito desde o admissional e em todos os periódicos para que a situação da audição seja acompanhada rotineiramente.

Desenvolva medidas de proteção

Outro passo importante é desenvolver medidas de proteção dentro da empresa. Após identificar as áreas e situações com níveis elevados de ruído por meio da avaliação ocupacional, deve-se implementar estratégias eficazes para reduzir a exposição dos trabalhadores. 

Essas medidas podem incluir a adoção de soluções de engenharia, como a modificação de máquinas ou a instalação de barreiras acústicas, visando à diminuição dos níveis de ruído no ambiente de trabalho. 

Capacite os trabalhadores

Todos os trabalhadores devem estar cientes do ruído que pode ocorrer em seu ambiente de trabalho e para isso, devem ser feitos treinamentos educativos. Essa capacitação não apenas aumenta a conscientização dos colaboradores, mas também promove uma mudança de comportamento, incentivando práticas seguras no ambiente de trabalho. 

Os treinamentos devem abordar temas como a correta colocação e ajuste dos Equipamentos de Proteção Auditiva (EPAs), a frequência de monitoramento auditivo, e a importância da participação ativa na preservação da própria saúde auditiva.

Forneça EPIs e Implante EPCs

Por se tratar de um risco mecânico que se dá através das ondas, os ruídos não são riscos difíceis de serem controlados. Entretanto, ainda é importante fornecer EPIs e implantar EPCs. Para isso, forneça protetores auditivos eficientes e em perfeitas condições, além de instalar isolamento acústico em máquinas e locais que forneçam ruídos. 

Conheça a Dili

Caso a sua empresa esteja em dúvida sobre a implantação do Programa de Conservação Auditiva, a DILI tem a solução!

Somos uma prestadora de serviços na área de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) comprometida em levar serviços com excelência, agilidade e constância, com o propósito de prevenir doenças ocupacionais, acidentes de trabalho e proteger a integridade física do trabalhador. Entre em contato conosco e conheça nossas oportunidades!

Esperamos que tenha gostado do conteúdo de hoje. Confira nosso Blog para entender tudo sobre o universo da saúde e segurança no trabalho. Até a próxima!

Mapa de Risco: o que é, para que serve e como fazer

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A adoção de medidas preventivas é um dos aspectos mais importantes quando tratamos de saúde e segurança no trabalho. Um recurso que permite que isso seja realizado de forma eficaz é o Mapa de Risco. 

Neste texto, você vai entender o que é essa ferramenta, como os riscos são classificados e como introduzi-la da melhor forma possível na sua organização. Acompanhe a leitura! 

O que é um Mapa de Risco?

O mapa de risco é um documento que mostra, em um formato de gráfico, os riscos existentes no ambiente de trabalho e que podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores. Ele cumpre um papel fundamental na prevenção de acidentes, doenças e lesões.

Ele é realizado a partir da análise do local de trabalho, que deve identificar os tipos e as intensidades dos riscos presentes. Existem diversos tipos de risco possíveis, e falaremos sobre cada um deles nos próximos tópicos.

O Mapa de Risco é obrigatório?

Sim! De acordo com a Norma Regulamentadora 5 (NR 5), o mapa de riscos deve ser realizado por todas as empresas cujo ambiente de trabalho ofereça riscos aos trabalhadores e visitantes.

A NR 5 estabelece não apenas a obrigatoriedade de sua elaboração, mas também a facilidade de acesso, uma vez que o documento deve ser visível para todos, sejam funcionários ou visitantes.

O que acontece se a empresa não tiver mapa de risco

Uma dúvida que surge em muitas empresas são as penalidades que podem sofrer caso não cumpram o mapa de risco. 

Segundo a Norma Regulamentadora 1 (NR 1), é responsabilidade executar as disposições sobre segurança  do trabalho e o descumprimento  da Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977 e da NR 5 é passível de multa. Os valores podem ser altos, como em empresas de até 500 empregados que podem pagar cerca de R$3.500 ao deixar de cumprir essa ordem.

Além das multas, acidentes podem causar grandes prejuízos para qualquer negócio, sejam eles humanos, financeiros ou materiais. Por isso, ao implementar um mapa de risco, a empresa demonstra preocupação com a segurança e bem estar de seus colaboradores. 

O que deve constar no Mapa de Risco?

Por ser uma representação gráfica que deve conter informações relevantes sobre os riscos presentes em determinados ambientes de trabalho, é importante criar um mapa eficaz. Os principais elementos são: 

  • Identificação das Áreas: O mapa deve representar as diferentes áreas do local de trabalho, destacando setores e departamentos específicos. 
  • Símbolos Gráficos: Utilização de símbolos padronizados para representar os tipos de riscos identificados, como fogo, substâncias químicas, radiações, máquinas perigosas, entre outros.
  • Classificação dos Riscos: Cada área ou setor destacado no mapa deve ser classificado de acordo com os tipos de riscos presentes, como riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
  • Gradação dos Riscos: Os riscos podem ser classificados de acordo com sua gravidade, probabilidade de ocorrência e potencial de dano. Isso ajuda a priorizar as medidas de prevenção.
  • Legenda Explicativa: Inclusão de uma legenda que explique o significado dos símbolos e das cores utilizadas no mapa, facilitando a compreensão por parte dos trabalhadores.

Entenda a classificação dos riscos ocupacionais

Para facilitar o reconhecimento, os riscos ocupacionais são classificados em categorias, em que cada uma representa uma cor. Essa padronização garante que o funcionário, mesmo que troque de ambiente de trabalho, de área ou de função, consiga identificar os riscos ocupacionais. 

Físicos

Os riscos físicos no ambiente de trabalho são todas as situações que as operações de uma máquina ou um espaço onde um trabalhador se encontra oferecem esse tipo de perigo. A cor indicada no mapa de risco é o verde e geralmente aponta para áreas onde há ruídos, radiação, frio, pressão elevada ou reduzida demais, umidade ou calor. 

Químicos

Já os riscos químicos são aqueles que apresentam a possibilidade do trabalhador ter contato com substâncias ou compostos tóxicos que podem ser absorvidos pela pele, ingeridos ou respirados. Por isso, sua cor é a vermelha, já que é uma cor que é associada com “alertas”, sendo facilmente percebida ao olhar para o mapa. 

Biológicos

Conhecido como contaminação, o risco biológico é aquele que expõe diretamente o profissional com agentes que podem provocar enfermidades. A cor utilizada é o marrom, apresentando risco de contato com vírus, bactérias, fungos, parasitas, bacilos e protozoários que são prejudiciais à saúde humana.

Ergonômicos

O risco ergonômico é aquele que afeta a integridade física ao longo prazo, por ser uma obrigatoriedade na atividade que ele exerce. Nos mapas, a cor amarela é usada para classificar esforço físico intenso, monotonia, repetitividade e todo tipo de estresse físico. A cor também é usada quando há controle rígido de produtividade, ritmos excessivos ou há a necessidade de trabalho noturno.

Acidentes

Um dos riscos mais comuns de aparecer no mapa, o risco de acidente refere-se a riscos mecânicos que podem ser observados no ambiente de trabalho. A cor azul é usada para indicar onde acidentes podem ser causados, colocando a integridade física do colaborador em perigo devido ao contato com determinados objetos e ferramentas com alto potencial de dano. 

Quem deve elaborar o mapa de risco?

De acordo com a NR 5, o mapa de risco deve ser elaborado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e orientado pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Caso a empresa não possua uma CIPA, é possível contratar o serviço terceirizado de uma empresa capacitada em segurança do trabalho, como o caso da DILI, para elaborar o mapa de risco. 

Qual é o prazo de validade de um mapa de risco?

Apesar de não existir um prazo de validade fixo para o mapa de risco de uma empresa, é recomendável que ele seja revisado periodicamente para garantir que esteja sempre atualizado e reflita as condições reais do local. 

Dessa forma, as revisões devem ser realizadas em intervalos regulares, levando em consideração fatores como mudanças nas instalações, na natureza das atividades desenvolvidas, na introdução de novas tecnologias, equipamentos ou substâncias, bem como eventuais alterações na legislação de saúde e segurança no trabalho. 

Além disso, a participação dos trabalhadores nesse processo é fundamental, pois eles têm um conhecimento prático das operações e podem contribuir com insights valiosos sobre os riscos existentes.

Como elaborar o Mapa de Risco

Saber como fazer um mapa de risco não é algo complicado, porém deve-se ter atenção quando for elaborá-lo. Sua criação é um processo qualitativo e participativo!

Qualitativo pois exige dos profissionais que o elaboram um aprofundamento dos detalhes da empresa e participativo, já que deve envolver os trabalhadores que executam as atividades laborais e conhecem de fato os riscos. Continue lendo e conheça o passo a passo para elaborar o mapa de risco. 

Analise o ambiente

O primeiro passo para a elaboração do mapa de riscos é realizar um mapeamento do ambiente. Nesta etapa deve ser feito um levantamento sobre a quantidade de funcionários, assim como sua idade, gênero e se já realizaram algum treinamento de segurança e saúde. Além disso, deve ser feito um detalhamento do espaço, identificando todas as atividades exercidas no ambiente. 

Identifique os riscos

Após analisar o ambiente, é preciso identificar os perigos existentes em cada área ou setor de forma qualitativa, ou seja, fazendo a classificação conforme sua natureza e cor. A partir dessa classificação é preciso identificar o grau e a intensidade de cada risco: pequeno, médio ou grande. 

Estabeleça medidas preventivas

Com os riscos identificados, deve ser estabelecido medidas preventivas para evitar ou minimizar os perigos. Nesta etapa, deve-se não apenas estabelecer essas medidas, mas também pensar em formas de executá-las para que haja de fato segurança no ambiente de trabalho. 

Entre uma das medidas mais importantes, estão os equipamentos de proteção individual (EPIs) e os equipamentos de proteção coletiva (EPCs), que são ferramentas essenciais para que as empresas consigam diminuir os danos indicados no mapa de risco.  

Aprovação do mapa

Uma das últimas etapas é a aprovação. A CIPA faz uma minuciosa análise do que foi levantado e representado, finalizando a elaboração do documento e autorizando a fixação do mapa no ambiente de trabalho. 

Comunicação e treinamento com os colaboradores

Mesmo com a aprovação do mapa, é importante manter um diálogo com os colaboradores para que haja uma cultura organizacional mais saudável e segura. Além disso, é essencial fazer treinamentos, para não apenas evitar acidentes, mas também como forma de conscientização. 

Conheça a Dili

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